Omniera impõe mudanças nos sistemas de gestão
s sistemas de gestão são os grandes responsáveis por ajudar as empresas no planejamento e gestão de todas as operações. São processos que vão desde cadastros, processos de aquisição, compra e recompra, gestão de estoques, faturamento, finanças, processos produtivos/manufatura, gestão de serviços, compliance, gestão da qualidade, gestão de clientes e do relacionamento com os clientes, fornecedores e parceiros e muitas outras atividades cotidianas.
Sistemas de Gestão (tradicionais, legados e monolíticos)
Desde que surgiram, os sistemas ERP passaram por grandes transformações, que vão desde integrar vários subsistemas na década de 1980 e 1990, passando pelas adaptações necessárias com a chegada da internet e a globalização das empresas no início de 2000, até suportar os mais diversos canais de negócio a partir de 2015, consolidando-se como sistemas ERP idealizados para a Omniera.
A cada nova grande mudança de mercado, os sistemas ERP se adaptam para continuar suportando as necessidades do negócio. Infelizmente, nesse processo, alguns players mais conservadores ficaram pelo caminho, os players maiores abocanharam as empresas mais adaptadas aos modelos emergentes e surgiram novos players interessantes.
O sistema ERP monolítico e engessado, o qual foi bastante utilizado nas últimas duas décadas, começou a cair em desuso. Dadas as mudanças houve a necessidade dos players mundiais inserirem em suas agendas mudanças drásticas e rápidas na forma como estavam se posicionando. A forma impositiva e extremamente engessada não tem mais fundamento num cenário como é a Omniera, onde os negócios sofrem mudanças dinâmicas e muito rápidas.
Importante ter claro, ainda, que o desenvolvimento de software ganhou uma nova condição na última década, devido ao imenso avanço das tecnologias. Se comparado com os esforços de duas décadas atrás, atualmente o desenvolvimento de software já tem custo marginal próximo de zero.
Além disso, os sistemas engessados e monolíticos deram oportunidade para sistemas orientados a serviços (SOA – arquitetura orientada a serviços), os grandes blocos monolíticos (sistemas ERP legados e tradicionais oferecidos em sua maioria pelos grandes players) perdem cada vez mais mercado. Somente no Brasil já existem mais de 560 fornecedores de sistemas ERP e a expressa maioria ainda está paralisada no modelo monolítico.
Evoluções dos negócios e momento atual dos sistemas ERP
As crescentes mudanças no comportamento de compras estão modificando os negócios. Marcas consagradas aderiram a diversos canais de negócio para melhorar a interação com seus consumidores e aumentar sua presença no mercado.
Diante dessas mudanças de comportamento, da abertura de novos canais de negócios como e-commerce, marketplaces, mobile commerce e etc, houve a necessidade de mudar os sistemas de gestão. Empresas disruptivas e adaptadas ao novo modelo de mercado não conseguem gerir seus negócios da mesma forma como era feito há 20, 30, 40 anos atrás.
Com as mudanças na forma de gerir o negócio houve a necessidade de alterações nos sistemas de gestão com a consolidação dos conceitos de Omnichannel e as necessidades de unir o ponto de venda (loja física) às estratégias digitais (e-commerce, marketplaces, redes sociais, campanhas online, etc).
As mudanças desde 1990 quando os sistemas ERP se consolidaram até 2015 quando começaram a ser repensados para suportar a Omniera, são principalmente:
1. Mudar a forma como lida com integrações, abandonando modelos tradicionais de troca de arquivos de texto, integração direta na base de dados, integração utilizando web services até chegar as atuais API´s, que são mais simples e adaptativas;
2. Mudar a forma como lida com os cadastros, abandonando a premissa de que um cadastro deveria ser pensado, exclusivamente, para emitir uma nota fiscal passando a suportar diversas descrições para o mesmo produto. Storytelling são comumente utilizadas no e-commerce e marketplaces para contextualizar a venda de um item. A possibilidade de suportar fotos que serão utilizadas no e-commerce, nos marketplaces, nos PDVs das lojas físicas e franquias, no m-commerce e no social commerce, dentre tantas outras mudanças nos cadastros de forma geral;
3. Mudar a forma tradicional como lidava com estoques para suportar operações com Drop Shipping, Cross Docking, estoques compartilhados online com inúmeros canais de venda, suportar a gestão de armazéns e novas tecnologias como RFID, picking por comando de voz, packing e faturamento automatizado por esteiras e robôs, dentre tantas outras mudanças relativas a estoques;
4. Mudar o planejamento e a gestão de compras de modelos tradicionais para modelos de abastecimento mais dinâmicos e fluídos, suportando a gestão de compras por categorias, análise de giro, análise de cobertura, análise de ponto de pedido. Análise de coberturas variáveis, reposição contínua, OTB – Open To Buy Planning, OTR – Open To Receive, RIM – Retail Inventory Management e Calendário de varejo 454, além de permitir que as empresas otimizem seu desempenho financeiro baseado numa visão precisa e consolidada de vendas, margem, estoque e recebimentos;
5. Mudar a tradicional forma como era realizada a formação dos preços de venda na indústria e na distribuição para suportar as variáveis inerentes às vendas online como despesas variáveis com plataformas de e-commerce, taxas dos marketplaces, taxas dos gateways de pagamento, fretes, embalagens, etc;
6. Criar um modelo de vitrines que permita saber instantaneamente em que canais estão sendo oferecidos cada um dos produtos, com que preço estão sendo ofertados em cada canal, com que prazo de entrega, de que estoques serão separados, conferidos, faturados e despachados para os clientes, dentre tantas outras vantagens de poder organizar todas as vitrines de venda, todas as campanhas e promoções em um único sistema ERP;
7. Permitir que as empresas lidem com as complexidades fiscais mais diversas, que vão desde características das indústrias, dos importadores e distribuidores até diferenças brutais como para a venda no varejo físico que adota um padrão com:
- Cupom fiscal – PAF-ECF (programa aplicativo fiscal – emissor de cupom fiscal);
- NFC-e (nota fiscal do consumidor eletrônica);
- SAT (sistema autenticador e transmissor de cupons fiscais eletrônicos);
- Recolhimentos baseados no ICMS do domicílio das mercadorias.
Para o varejo online, por outro lado, onde é adotado um padrão completamente diferente com NF-e (nota fiscal eletrônica – DANFE) e partilha do ICMS entre os estados de origem e destino das mercadorias;
8. Mudar dos tradicionais e antiquados modelos de workflows limitados e engessados para possibilidades de gerir todo o negócio através da criação de fluxos personalizados que são criados através dos conceitos de BPM (Business Process Management) para permitir, por exemplo, que uma empresa orquestre todos os pedidos de venda de seu OMS (Order Management System), independentemente de qual seja o canal, particularizando as diferenças de cada canal e agrupando as regras de negócio comuns a vários canais, otimizando a gestão dos pedidos da companhia como um todo;
9. Alterar os modelos tradicionais de troca e devolução de mercadorias para modelos de logística reversa, onde devem ser tratados os custos de fretes de cada uma das atividades de entrega, troca e devolução, onde deve haver agilidade para tirar impressões negativas do consumidor quando algo dá errado, para apurar a rentabilidade de cada operação levando em consideração o fato de que o consumidor pode ter trocado o produto diversas vezes, etc;
10. Criar a possibilidade de entregas no mesmo dia e em alguns casos entregas em poucas horas para atender necessidades relacionadas ao Same Day Delivery;
11. Permitir a personalização de produtos para tornar os processos de vendas mais inovadoras e os produtos dos consumidores mais exclusivos;
12. Aumentar a profundidade e diminuir as rupturas de estoques ao compartilhar estoques de todas as filiais, centros de distribuição, estoques de parceiros e fornecedores em um único repositório para tornar possível o conceito de prateleira infinita;
13. Permitir novos negócios e novos canais de negócio que só foram possíveis com o advento do O2O (Online to Offline), como por exemplo, tornar possível gerenciar um restaurante que teve suas reservas vendidas por diversos aplicativos móveis de terceiros, lavanderias que realizam as vendas de pacotes de serviços online, retiram as roupas sujas, lavam, passam, devolvem aos consumidores e ainda permitem que os consumidores acompanhem todos os processos pela internet, através de um tablet ou smartphone;
14. Suportar novos negócios através de um novo conceito de PDV Omni que integra a loja física e a loja online, de um PDV que pode ser utilizado em vendas itinerantes, em um evento ou show, gerenciando tanto estoques como transação financeira, na palma da mão;
15. Integrar soluções de BI nativamente, acabando com o velho estereótipo de que os relatórios dos sistemas ERP são engessados, permitindo a partir de então a criação dos mais diversos relatórios, gráficos, indicadores de desempenho, Dashboards e até análises preditivas;
16. Migrar do on premise para a computação em nuvem para tornar as informações mais acessíveis e permitir que a empresa da Omniera seja uma empresa conectada de verdade;
17. Melhorar os processos de seleção, contratação, implantação e manutenção, que antes eram tão complicados para modelos que são mais acessíveis e mais orientados às necessidades e disponibilidades de estrutura do cliente.
Um sistema ERP com as 17 características demonstradas acima é o ideal, nesse momento, para a expressa maioria das empresas que atuam em mais de um canal de negócio e que estão mudando seu modelo de gestão para algo mais inovador.
Conclusão
Tendo em vista as mudanças acima e as constantes mudanças nos negócios tornou-se comum as empresas trocarem seu sistema ERP nos últimos anos, saindo dos sistemas legados e/ou tradicionais (monolíticos, inflexíveis e engessados) e contratando sistemas ERP idealizados para a Omniera, flexíveis, fluídos e adaptáveis aos novos cenários.
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